AGRO || Produtores da Amazônia terão mais de R$11 bilhões disponíveis para créditos no Basa

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A taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano (divulgação/basa)
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O Banco da Amazônia confirmou que vai destinar R$ 11 bilhões para o agronegócio na Amazônia. Os recursos são oriundos do Plano Safra 2024/2025. O valor do atual Plano Safra é 11% superior ao da última safra (2023/2024), quando a instituição financeira destinou R$ 9,9 bilhões ao setor.

Dos R$ 11 bilhões que serão destinados à movimentação da economia da Amazônia, R$1,3 bilhão serão destinados à agricultura familiar. Outros R$5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores e R$4,3 bilhões serão destinados à agricultura empresarial.

No plano atual, a taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano. Para a agricultura empresarial a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% ao ano.

As linhas de crédito verdes com taxa de juros especial a partir de 6,04% ao ano foram desenvolvidas para apoiar empreendimentos com práticas mais sustentáveis e projetos de conservação e proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, geração de energia por fontes renováveis, desenvolvimento de atividades no âmbito da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) entre outros.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, enfatizou a importância do Plano Safra para a Amazônia no que se refere à oportunidade de produção sustentável. “Nós temos que compreender que o maior ativo brasileiro na agropecuária é o clima. E nós temos, além de outros grandes ativos como homens e mulheres vocacionados a lidar com a terra; máquinas e equipamentos de última geração, tecnologia, semente, e assistência técnica, tudo isso são grandes ativos para produzir muito. Mas não adianta nada se não tivermos regularidade, chuva na hora certa, sol na hora certa e a Amazônia representa esse grande ativo. Investir na Amazônia é investir de forma sustentável na produção brasileira. Por isso, temos prêmio de taxa de juros menores para os produtores que têm boas práticas. Nós vamos, através do Programa Nacional de Conversão de Pastagem, incentivar que aumente sua produção e número de rebanho sem desmatar uma árvore sequer”, ponderou Fávaro.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou que o Plano Safra está alinhado à missão da instituição financeira de contribuir para o desenvolvimento da região. “Nossa missão de levar o crédito juntamente com assistência técnica para o pequeno, levar crédito de qualidade competitivo para o grande e também investimentos para novas tecnologias para essa região e mais do que isso, estamos sempre preocupados com a sustentabilidade, mas a sustentabilidade não é só a sustentabilidade da árvore, é a sustentabilidade do negócio e a sustentabilidade da renda das pessoas que aqui estão. Esses são nossos maiores focos”, destacou.

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